sobre
A oportunidade de criar o "Caminho das Águas" surgiu quando um dos espaços vagou em setembro. Janaina viu nisso a chance de movimentar sua vida e montar o ateliê, mesmo que parecesse provisório. Foi um recomeço, uma chance de dar vida a um espaço que antes era uma marcenaria desajeitada.
Para Janaina, o ateliê representa uma realização, a materialização de um sonho adormecido. É um local onde ela pode desenferrujar, abrir-se para novas possibilidades. Quando ela olhou para as paredes recém-pintadas de azul, viu mais do que tinta: viu o mar, as águas que a inspiram profundamente. Ela é filha de Iemanjá e Oxum, e a conexão com a água é um fio condutor em sua vida e arte.
As cores, objetos e elementos cuidadosamente escolhidos no ateliê são mais do que decoração. São uma parte essencial do processo criativo de Janaina. Ela descreve a importância de se reconectar com sua infância, com a menina que um dia foi, e deixar que essa criança a guie na exploração artística. Paredes brancas, janelas azuis, espelhos e uma sereia - tudo isso ajuda Janaina a se reconectar com o mar que é parte dela.